terça-feira, 25 de maio de 2010

Minha vó faz Standy-UP

Sempre fui muito família e procurei dar valor em todos os encontros deste gênero, pois sei que nada é eterno. Com o passar dos anos a nossa família vai encolhendo e isto é inevitável, faz parte da lei da vida. Então neste domingo participei do desfile dos colonizadores em Morro da Fumaça (cidade vizinha de Criciúma) a pedido da minha vó, Ivanilde Espíndola Casagrande.

A cidade estava em festa e os familiares que foram os primeiros imigrantes da cidade iriam desfilar pela rua, onde os Espíndolas pertencem a este grupo. Como muitos já morreram, a vó achou interessante levar novas gerações pra dar "volume na avenida", e então fui junto com as minhas tias, olha ali na foto que povo feliz.

Tia Ione (irmã da vó), Vó Iva e Tia Janete (filha da vó)

Depois do desfile, a italianada foi toda se reunir no quiosque da prefeitura que tinha as fotos dos primeiros imigrantes. É um momento feliz, onde todos que se encontram, matam a saudade de antigamente e fazem a festa por ainda estarem vivos. Olha ali a foto dos Espíndolas unidos.

Espíndolas: Tutti bona gente

Então as conversas foram rolando, e a minha vó (muito sincera) começou a soltar suas pérolas. Encontrou um conhecido e falou logo de cara: "Oi fulano, quanto tempo. Tinha outro feio aqui e eu achei que era tu".

O papo prossegue até que ele pergunta: "A Ione, como está? Faz tempo que não a vejo". Porém a tia Ione estava ao nosso lado e ela se reapresenta dizendo: "Estou aqui, não me reconheceu? Eu cresci, hehe". No que ela termina, a minha vó emenda: "Sim, está mais gorda né". Então a tia Ione ficou sem graça, e teve que explicar por culpa dos remédios e corticóides.

Depois do almoço com macarrão, fortaia, polenta e tudo que tem direito na festa, o Alberto Espíndola convida toda a família para tomar um café na casa dele, no período da tarde. Não perdemos tempo e aceitamos o convite, onde fomos colocar o papo em dia.

Com direito a bolo, pão com manteiga, torta salgada, biscoito doce e mais um monte de opções que uma boa mesa de café oferece, a minha vó revela um dom que eu não conheci até os meus 23 anos: Contadora de piadas.

Ela resolve contar uma das piadas que aprendeu no ônibus, numa destas viagens de religiosos, onde eu achava (bem inocente) que eles só iriam rezar. Com vocês, a piada da minha vó sobre: O Padre e o Peru.

Minha vó faz Standy-UP

Ela foi à alegria daquele encontro durante a tarde, foi uma piada atrás da outra e só fez a gente rir. Empolgada com as risadas das senhoras simpáticas, ela resolveu contar um episódio (que eu não conhecia) lá no Balneário Rincão.

Todo o verão a vó gosta de caminhar e vai bem faceira até certo ponto onde encontra uma árvore. Um dia ela foi bem chique e arrumada, achando que estava causando inveja na mulherada nova até que... bem, veja você mesmo: Uma caminhada frustrada na beira mar.

Sendo a minha vó, porque não né? TE AMO VÓ =*

2 comentários:

  1. ahahhahaha, Lipe, meu vô é assim tbém, ele sempre surpreende, mas ó, vou te falar uma coisa, na próxima me chame, que mesa é essa menino? e como era de domigo pode comer doce, rsrs
    Aproveite amigo, cada novo dia ao lado dela... é uma raridade e um grandississima obra de Deus.

    Mto bom o post.

    beijos

    ResponderExcluir
  2. Me empresta a tua vó? Preciso de uma comediante para deixar as festas da minha família mais animadas.

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