terça-feira, 21 de junho de 2011

Os relacionamentos estão cada vez mais curtos?

Amigos internautas. Quem de nós já ficou impressionado com as frequentes atualizações no status do relacionamento da galera no Facebook? Eu já! Todos os dias quando conecto naquela ungida rede para interagir com o povo de GOD (Deus em inglês), fico surpreso com a quantidade de relacionamentos que são feitos e desfeitos entre meus amigos.


Status: Mariazinha não sabe mais o que quer da vida


Intrigado com tantas mudanças, joguei essa pergunta para meus amigos no Twitter...


E imediatamente comecei receber respostas de pessoas inspiradas na minha timeline (linha do tempo em inglês)







Todos concordam!


Também levei o questionamento no próprio Facebook. Lá recebi mais respostas de pessoas inteligentes.


Todos se espantam

Não é de hoje que levanto questões sobre relacionamentos neste blog. Já publiquei nestes links: "O que há de errado com os casais em crise?", "Razão x Emoção", "Por que há traição no casamento?" e "Divórcios: O problema começa já na sedução". Em nenhum momento falei como especialista, pois minha formação é apenas de jornalista. E até porque minha vida amorosa é uma piada, logo nem tenho como dar boas dicas para vocês. Se eu soubesse lidar com essa situação estaria feliz e bem resolvido. 

Todavia, sempre busquei fundamentar minha opinião em notícias, artigos e coisas que escutei pela vida. Uma vez ouvi da minha professora de faculdade, psicóloga Desirée de Souza, que um dos fracassos no relacionamento está na questão "os opostos se atraem". A mulher se aproxima do homem achando que vai "consertá-lo" e ele não muda. Já o homem fica com a mulher achando que ela não vai mudar, mas ela muda. E como muda.

Só que vivemos num tempo que estamos ocupados demais em ser feliz conosco. A paciência para tolerar os erros dos outros e dialogar sobre um problema anda bem esgotada. Deve ser por isso que os relacionamentos estão cada vez mais curtos, e as redes sociais expõem estes problemas. Para ajudar, a psicóloga Erika Saab deu a seguinte dica: o que fazer quando o seu amigo divulgar que está solteiro ou namorando?

A prudência recomenda nem comentar sobre o assunto – nada de dar ‘curtir’ no fim do namoro, ok? – ou conversar de maneira privada, ao vivo ou por meio de mensagens não públicas, já que muitas vezes palpitar sobre o relacionamento alheio com as palavras erradas – ou pior, públicas! – pode vir a abalar a amizade. Assim, a máxima do tempo da vovó continua valendo: ‘em briga de marido e mulher não se mete a colher’, nem se da ‘curtir’, nem se comenta. Na dúvida, é melhor ficar calado.

9 comentários:

  1. Sugestões status de relacionamento:
    - enrolando
    - sendo enrolado
    - tico-tico-no-fubá
    - mijou-sentado-não-é-sapo-eu-traço

    E o pior foi numa reportagem, onde o repórter chegava nos barzinhos, e perguntava pros caras (com suas namoradas/companheiras/friend with benefits) se eles eram casados. A maioria dizia "não". As próximas pergutas eram se tinham conta conjunta, seguro de vida em conjunto, se moravam juntos... Maioria das respostas: sim! Conclusão: estavam CASADOS!!! kkkkk

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  2. Cara,

    acho que o maior problema do mundo hoje é que as pessoas esperam demais de um relacionamento (ou do outro).

    Elas esperam a outra metade, alguém "mágico" etc etc. Coisas simples como cumplicidade, reciprocidade, afinidade... parece que nada mais disso importa.

    As pessoas idealizam demais e quando a o ídolo some, dá lugar a alguém de carne e osso como todas as demais pessoas. Acaba a paixão e o que sobra é uma frustração.

    Nas gerações anteriores, os homens queriam apenas uma mulher prendada, bonita e fiel. As mulheres, apenas um marido que sustentasse a casa e que estivesse sempre presente. Talvez porisso os relacionamentos durassem mais.

    Outra coisa que precisamos ter ciência é que antigamente as pessoas (principalmente os homens) tinham vários "namoros" simultâneos. Como não existia telefone celular e internet, um homem cultivava "namoros" em vários locais diferentes, sem que as "namoradas" soubessem disto. Em geral, uma mulher só tinha certeza que realmente tinha "algo sério" com o "namorado", depois que ele apresentava ela pra família dele. Mas isso também não impedia que o cara tivesse outras "namoradinhas" mundo a fora. Isso também acontecia com mulheres, apesar de que eram exceções.

    Longe de mim querer fazer apologia a esse tipo de prática, mas é óbvio observar que ter vários relacionamentos impede que um deles (o que talvez seja o "principal" entre todos) seja uma rotina.

    As baixas expectativas aliadas a falta de rotina, possivelmente, contribuia muito para a durabilidade.

    Hoje, se nós homens não nos contentamos com a princesa que virou plebéia, e se elas não se contentam com o príncipe que virou sapo, dificilmente haverá durabilidade de relacionamento.

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  3. Ah.. concordo com tudo. Exceto a parte que fala sobre dar "curtir" na alteração dos relacionamentos. É sempre bom comemorar quando temos de volta um soldado né? E tb pra animar o amigo um pouquinho! hahahaha... Brincadeiras a parte, isso tudo acontece, na minha opinião, pq tudo está muito vulgarizado, hoje em dia todo mundo namora, todo mundo ama, desnamora e desama com uma facilidade que olha, nao sei onde vai parar!

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  4. Lipe,

    Acho que hoje em dia, se relacionar está muito complicado, não só em relacionamentos amorosos, mas de amizades, familiares, etc.
    As pessoas "querem" muito, mas "dão" muito pouco. São limitadas e muitas vezes querem o “status” de estar namorando e não viver o real significado dessa palavra. Muitas vezes um relacionamento que não chegou a ter o padrão “namorando” foi muito mais verdadeiro e marcante.
    Estar forever alone para alguns é um grande problema.
    Quanto ao “eu te amo” que a fofa da @sabrinaugioni falou, concordo, mudaram o sentido dessa frase, o #amo virou banalidade, e julgado incoerentemente pelos outros.
    E quando respondi... “eu deixo o meu sem nada, pq né ahahaha”, quis dizer que o meu status civil não interessa a todos que freqüentam o meu perfil nas redes sociais. Os meus amigos e pessoas que são presentes na minha vida, sabem... E isso que importa!

    Troca pra solteiro, choveeee gente pedindo o que aconteceu, aí troca pra namorando, choveeeeeeeee a história do “olho gordo”, que né... nunca se sabe kkkk

    Enfim, adorei mais uma vez o teu texto, e fico sempre feliz de ser citada!

    Beijos

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  5. Já até comentei em outro blog sobre esse assunto. Na minha opinião as pessoas estão viciadas em adrenalina ou em emoções vibrantes que acontecem no começo das relações. Aquele frio na barriga, as novidades, os jantares românticos não duram pra sempre. Uma hora o relacionamento entra na rotina, as máscaras caem e aí as pessoas se mandam, ou começam a inventar jogos, brigas, discussões bobas porque o momento de fazer as pazes é excitante. Ou passam a olhar para outros disponíveis e fazer comparações. Mas num relacionamento seja casamento no papel ou não, 80% é rotina. Não acho ruim, já que sou casada a 10 anos, prefiro essa cumplicidade, admiração, companheirismo e amor do que aquela montanha russa de emoções do começo. Veja bem, não estou falando de relação morna (Deus me livre), estou falando de amor de verdade e a gente não ama no primeiro mês de namoro, a gente no máximo se apaixona, sente tesão e se empolga. Não tem como amar sem se relacionar por um tempo e pra isso precisamos passar pelo menos um tempo razoável com a pessoa.

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  6. O Iuri disse tudo o que penso.Sem mais.

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  7. Droga, eu e minha lingua cumprida, sempre falando demais e não deixando espaço para os outros. huahauhuaauhahuahuauh

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  8. Todos vocês mandaram muito bem, parabéns pelas opiniões tão completas

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  9. AHUHUAUHSASUHAUHSAUHSAHUS. rí muito com esse post. Bem realista

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