Digo artificial porque não há contato físico, mas isso não o torna insignificante. É bom saber que do outro lado do monitor tem alguém que se importa e curte a gente. Separei algumas postagens dos usuários para ilustrar as diferentes maneiras de pedir amor, carinho e atenção nestas ungidas redes sociais. Vamos acompanhar.
Há os carentes por atenção para ganhar algum prêmio...
Há os carentes que buscam ser amados em novos espaços...
Há os carentes que precisam de algum(a) companheiro(a)
E há aqueles que querem apenas carinho como um todo...
Foi sempre assim. Éramos um bebezinho dentro da barriga da mãe e já clamávamos por mais amor neste mundo. Observe quantos bebês chutam forte a barriga da mãe e só param quando ela conversa com ele. Todos precisam de atenção. Quando nascemos sujos e cobertos de sangue, choramos até alguém nos limpar e colocar no colo de uma pessoa que nos faça sentir seguro.
O problema é que este mundo agressivo nos força ser individualista e a esquecer deste gesto tão bom. As tarefas são exigentes e, para se dar bem por aqui, precisamos vestir nossas armaduras e mostrar que somos pessoas fortes. O objetivo disso é alcançar o êxito pessoal e financeiro nesta vida de extrema competitividade. O que era para ser um “mar de rosas” deixa as pessoas angustiadas, depressivas e mergulhadas nos remédios.
Não é feio pedir amor e carinho. A questão é não deixar se iludir demais com o mundo virtual, a ponto de beber e implorar por atenção na internet igual fez o José Rossoni, de Rondônia, que ficou famoso com o vídeo abaixo.
Ninguém me “Tucuta” no Facebook #mimimi
Há limites, né gente? Por favor. Quando estiverem muito carentes - tanto no mundo real e virtual - vão lá bater um papo com o Robô ED. Ou façam que nem eu fiz nesta ungida postagem.
Carência virtual: Trabalhamos!