No programa Altas Horas o apresentador
Serginho Groisman lançou
uma campanha contra o bullying. No site da
Capricho, voltado para os adolescentes, uma página especial sobre o bullying foi criada para relatar o problema enfrentado pelos leitores e angariar apoio dos internautas. No
musical da Broadway apresentado em Recife (PE), atores da peça "Hairspray" abordaram a questão do preconceito e discutiram sobre o bullying com os estudantes. E assim vai...
Nunca na história do Planeta Terra houve tantas campanhas de conscientização para acabar com o bullying de todas as formas.
Negros, gordos, gays, feias, nerds, religiosos... não importa qual seja o perfil, personalidade ou orientação sexual de cada pessoa. A sociedade nunca esteve tão consciente de que ninguém é melhor do que ninguém, portanto não deve haver discriminação em qualquer local por hipótese alguma. No meu tempo de colégio ninguém sabia o que era "bullying". Existia julgamentos, deboches e até agressões em função das diferenças encontradas nas crianças, sem haver um tratamento adequado contra esta atitude. A partir do momento que houve uma definição para este comportamento imaturo e irracional, começou a surgir campanhas de combate ao bullying com objetivo de conscientizar o público para coibir esta ação.
O problema é que algumas pessoas vivem no Século XXI, mas permanecem com a mentalidade na Idade da Pedra. Julgam, condenam, debocham ou até agridem as pessoas negras, gays, aidéticas, e qualquer outro Ser considerado por alguns como "fora do padrão" da sociedade. Pura ignorância. Crianças não querem mais estudar por ser motivo de chacota dos colegas. Negros são discriminados em locais públicos. Há gays que perderam sua vida por passear com quem gostava numa praça pública. Tudo por causa de seres ignorantes que estão longe de SER HUMANO
(em caixa alta), por se julgarem superiores a quem eles agrediram.
No mundo virtual não é diferente. Por trás dos monitores, pessoas medíocres realizam agressões gratuitas contra o próximo e se dá o direito de sair esculachando quem bem entende. Um caso lamentável presenciado por mim, nesta sexta (18), foi na rede do Google Plus. O usuário chamado
Bruce Killer entrou no debate promovido por outra usuária e disse que todos os homossexuais deveriam ir para forca. Em plena era digital somos obrigados presenciar mentes tão doentes e retrógradas como ele. Não contente, o usuário classifica os homossexuais como "amebas e inúteis". Lamentável. Obviamente as declarações dele percorreram toda rede e geraram inúmeras reações indignadas.
Comentário foi parar nos assuntos populares da rede do Google
Acho incrível como algumas pessoas se queimam gratuitamente. Se não gosta de gay, não ande com um gay. Se não suporta negros, religiosos, gordos, etc, simples. Basta não andar e nem adicionar nenhuma destas pessoas. Mas NINGUÉM tem o direito de sair agredindo sem motivo algum, se achando melhor e o dono da verdade.
Outro caso na mesma rede veio do usuário Júnior Gusmão. Ele adicionou um usuário homossexual e tentou forçá-lo a virar hétero, sem qualquer educação. Novamente isto não pegou nada bem e gerou uma onda de comentários contra o usuário na própria rede.
Não dá para entender esse tipo de gente
O caso é semelhante ao ataque do primeiro usuário contra os homossexuais. Além de não respeitar o próximo, ainda se importa se mete e implica com o gosto dos outros. Voltamos para a velha questão fácil de resolver. Se não gosta das preferências, aparência ou filosofia de vida da pessoa? Simples, não procure ela e evite entrar em confronto. Simples como falou esta participante do Twitter.
Gente igual aos dois infelizes citados no blog estão espalhadas por todo canto do mundo praticando bullying contra várias pessoas de diferentes esferas e camada social. Querem chamar atenção, mas merecem mesmo o isolamento e a indiferença. A educação da população está em transformação. Hoje é perceptível que a maioria sabe respeitar o próximo e não tolera mais excluir pessoas por qualquer motivo banal. Quem excluía um negro, gay, aidético, gordo, etc, hoje a tendência é esta pessoa ficar excluída. Os grupos vão isolando quem se acha superior e não sabe tolerar as diferenças.
Muitos ainda carregam uma grande curiosidade de saber o que cada pessoa curte na área sentimental, sexual, além de distinguir quem é melhor pela raça/cor ou credo (lamentável). Feliz de quem sabe respeitar o próximo e está nem ligando para as preferências de cada um. Cheguei numa fase de vida que não faz mais diferença o que cada um curte ou segue. Se a pessoa for legal comigo, eu serei legal com essa pessoa igual a imagem ilustrada no quadrinho abaixo (clica para ver toda mensagem).
Simples assim²