domingo, 28 de fevereiro de 2010

Sempre ao seu Lado

Assisti neste final de semana o filme Sempre ao seu Lado que tanto queria ter ido ver no cinema, mas que fui impossibilitado por enchentes, falta de companhia, trabalhos, outros compromissos e aniversários (problemas sempre das quartas-feiras, bem no dia que é mais barato). O filme é divino, baseado em fatos reais e destaca bem a lealdade dos cães junto aos donos.

Não vou contar como é a história por aqui, porque senão vocês já vão imaginar o final. E não tem nada mais chato do que você assistir um filme sabendo do que vai acontecer, porque alguém viu antes e resolveu abrir a boca. Qual é a graça, poxa? Quando me contaram o que acontecia - antes de eu assistir - fiquei p* da vida. Só posso dizer isso: Quem ama os cães, deve muito assistir porque vale a pena.

E quer saber? Os diretores de filmes tem que parar de lançar filmes emocionantes de cães do tipo Marley e Eu; Sempre ao seu Lado... porque eu choro. Eles venceram, não consigo segurar as lágrimas com as histórias destes seres maravilhosos e fiéis. A história apresentada neste filme que assisti, me lembrou de uma outra muito antiga que compartilho aqui.
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A emocionante história de Greyfriars Bobby

Bobby era um cão da raça Skye terrier que e se tornou muito famoso na Escócia quando seu dono, John Grey, morreu e foi enterrado no cemitério Greyfriars Kirkyard, em 1858. Por 14 anos após a morte de seu dono, Bobby recusou-se a permanecer longe do cemitério uma noite sequer, até sua morte, em 1872.

James Brown, o antigo zelador do cemitério, lembrava-se do funeral de John Grey e de seu cão, "Bobby", que, em sua opinião era o mais triste entre os presentes.

Após o enterro, o túmulo foi fechado como sempre e, na manhã seguinte o zelador James Brown entrou "Bobby", deitado sobre o túmulo... James Brown obviamente não poderia permitir a presença do cão, especialmente diante da placa na entrada do cemitério proibindo a presença de animais e não pensou duas vezes em expulsar Bobby do cemitério.

No entanto, na manhã seguinte, apesar da umidade e do frio, lá estava Bobby novamente, deitado sobre o túmulo de seu dono. James Brown se comoveu com a lealdade de Bobby, que voltava ao seu dono mesmo recebendo o carinho e a caridade dos moradores do lugar e por isso, desistiu de expulsar o cão novamente.

A lealdade de Bobby era tanta que mesmo debaixo de chuva ou frio, eram inúteis as tentativas de mantê-lo abrigado durante a noite. Ele sempre arranjava um jeito de escapar e voltar ao cemitério. Os moradores do local, sensibilizados pela atitude de Bobby alimentavam o cão, pagavam suas taxas e derem-lhe uma coleira para que fosse devolvido se se perdesse.

O ritual de Bobby durou 14 anos, até que ele morresse. E sua lenda era tão forte que, após sua morte, a baronesa Burdett Coutts mandou construir uma estátua em homenagem ao cão no próprio cemitério.
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Não posso com isso... só quem tem um cão e o ama para entender sobre o que estou falando :'(

Um comentário:

  1. Eu não tenho, mas choro do mesmo jeito. Não te disse que o filme era bom, quase sem diálogos e vc choava bastante? rsrs

    Agora 'Marley & Eu' eu não achei o filme tão interessante, na verdade acheio meio sem graça. O livro dá de mil! Acho que é melhor ler os livros depois de ver os filmes, e não o contrário. Assim vc não cria falsas expectativas.

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